Sócrates Santana
As famigeradas pesquisas do sociólogo Demetrio Magnoli e do radialista Mário Kertész apontam uma rejeição recorde do candidato psdebista: 43%. O ninho tucano especula que a razão do alto indice de rejeição foi o tiro no pé deflagrado no Rio de Janeiro pela campanha de José Serra, após a agressiva bolinha de papel que atingiu a superficie lisa e calva do ex-governador de São Paulo.
Por outro lado, o rejeitado candidato à presidência, Aécio Neves, inicia uma caravana pelo país. O objetivo público é angariar votos para o também tucano José Serra. Mas, o senador eleito, Aécio Neves (PSDB), tem voto mesmo é no Estado de Minas Gerais. E Dilma cresce no estado.
Portanto, o objetivo público não traduz o verdadeiro interesse político do ex-governador mineiro. Ao consolidar o seu papel de protagonista na política nacional, assim como, fortalecer o nome internamente no PSDB, Aécio abre passagem para postular a presidência do Senado Federal.
Uma particularidade entre as campanhas de Dilma e Serra é que este se manteve durante toda a caminhada eleitoral praticamente sozinho. Tendo rejeitado a figura de seu patrono, o FHC, e adotado uma imagem de falso-independência, Serra tornou-se o exército de um homem só. Ao contrário da tática petista, e porque não, lulista, de agregação entre gregos e troianos, o PMDB e, principalmente, o DEM, vem se encolhendo a cada ano, o que desfavorece o fortalecimento da democracia brasileira.
ResponderExcluirIsmael Teixeira
Meu caro Ismael,
ResponderExcluira América Latina, e porque não dizer o mundo, vive a necessidade de executar na pauta política de cada país um reformismo. Ou seja: a social democracia é uma tendência necessária e tolerável pelas lideranças conservadoras do mundo. Portanto, não vejo como maus olhos o enfraquecimento de DEM e PMDB. Vislumbro o crescimento do PSOL, do PV, PSTU e partidos que exerçam uma pressão mais politizado do governo, que coloquem suas posições com clareza.