Sócrates Santana
O legislativo baiano é a última vareta. Quem já brincou com este jogo sabe do que estou falando. Com a ascensão do ex-deputado estadual Zilton Rocha até a presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE) restou apenas a Assembleia Legislativa da Bahia. Visto de longe pela opinião pública, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), aparentemente, não percebe o cordão de isolamento montado ao seu redor.
É minado lentamente. Um pouco por dia. De um lado, o presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Luiz Caetano. O prefeito de Camaçari faz o dever de casa do partido. Caetano segue a risca a cartilha do governador. Avança, principalmente, no terreno inimigo. Como diria o professor Rômulo Almeida, sangra o adversário por dentro. Em sintonia com o recém empossado secretário da Casa Civil, Rui Costa, o presidente da UPB organiza e planeja a ação municipal da base aliada nas eleições de 2012.
Enquanto isso, do outro lado, um staff composto pelo líder do governo, Zé Neto, o líder do PT, Yulo Oiticica, e os demais parlamentares petistas. Ao todo, 14 deputados escondidos pelos os holofotes das eleições municipais. Sem alarde, reaproximam a base aliada, especialmente, o PSD e o PP, dentro do parlamento baiano sob o argumento das alianças locais. Devagar, o governador tira todas as varetas sem se tocarem. E, pouco a pouco, alguém vai ficando sozinho, acompanhado pela solidão que o trai até o último fio de cabelo. Aí, vira uma inútil batalha em que você está certo de fazer o papel de vencido.
Portanto, não será nenhuma surpresa assistir a alternância de poder no legislativo baiano. Talvez, não seja um presidente petista. Talvez, seja necessário até mesmo ceder a liderança do governo para um aliado mais próximo, comprometido com a estratégia de eleger um governador do PT. Mas, certamente, o próximo não será Marcelo Nilo. Porque, ou se é governador ou se é presidente da Assembleia. Ou seja: não é possível desvendar as miudezas das eleições municipais ao mesmo tempo que se decifra os sons dos corredores e da sala do cafezinho. São mundos iguais, porém, cheios de idiosincrasias próprias. E um só, não pode lidar com tantas varetas assim. No fim, se ver nu e só, acreditando que está combatendo alguma coisa que não existe, que é um delírio de sua cabeça.
O legislativo baiano é a última vareta. Quem já brincou com este jogo sabe do que estou falando. Com a ascensão do ex-deputado estadual Zilton Rocha até a presidência do Tribunal de Contas do Estado (TCE) restou apenas a Assembleia Legislativa da Bahia. Visto de longe pela opinião pública, o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), aparentemente, não percebe o cordão de isolamento montado ao seu redor.
É minado lentamente. Um pouco por dia. De um lado, o presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Luiz Caetano. O prefeito de Camaçari faz o dever de casa do partido. Caetano segue a risca a cartilha do governador. Avança, principalmente, no terreno inimigo. Como diria o professor Rômulo Almeida, sangra o adversário por dentro. Em sintonia com o recém empossado secretário da Casa Civil, Rui Costa, o presidente da UPB organiza e planeja a ação municipal da base aliada nas eleições de 2012.
Enquanto isso, do outro lado, um staff composto pelo líder do governo, Zé Neto, o líder do PT, Yulo Oiticica, e os demais parlamentares petistas. Ao todo, 14 deputados escondidos pelos os holofotes das eleições municipais. Sem alarde, reaproximam a base aliada, especialmente, o PSD e o PP, dentro do parlamento baiano sob o argumento das alianças locais. Devagar, o governador tira todas as varetas sem se tocarem. E, pouco a pouco, alguém vai ficando sozinho, acompanhado pela solidão que o trai até o último fio de cabelo. Aí, vira uma inútil batalha em que você está certo de fazer o papel de vencido.
Portanto, não será nenhuma surpresa assistir a alternância de poder no legislativo baiano. Talvez, não seja um presidente petista. Talvez, seja necessário até mesmo ceder a liderança do governo para um aliado mais próximo, comprometido com a estratégia de eleger um governador do PT. Mas, certamente, o próximo não será Marcelo Nilo. Porque, ou se é governador ou se é presidente da Assembleia. Ou seja: não é possível desvendar as miudezas das eleições municipais ao mesmo tempo que se decifra os sons dos corredores e da sala do cafezinho. São mundos iguais, porém, cheios de idiosincrasias próprias. E um só, não pode lidar com tantas varetas assim. No fim, se ver nu e só, acreditando que está combatendo alguma coisa que não existe, que é um delírio de sua cabeça.
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